Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 28 de abril, rodovias e estradas amanheceram fechadas em todo o país como parte dos protestos da Greve Geral contra as reformas trabalhista e da Previdência. As portas das fábricas e empresas estatais também amanheceram ocupadas por funcionários que apoiam o movimento.

Brasil afora, trabalhadoras e trabalhadoras aderiram ao movimento para mostrar que não vão aceitar a retirada de seus direitos e o retrocesso que tem sido imposto pelo governo ilegítimo de Michel Temer.

Em BH e na região metropolitana, os trabalhadores também realizam atividades e protestos em toda a cidade. Nenhuma estação do metrô abriu. Os rodoviários aderiram à greve, mas alguns ônibus circulam pela cidade. Manifestações fecharam o Anel Rodoviário, a MG-010 e outros pontos da capital mineira.

O protesto está marcado para a Praça da Estação a partir das 9h, com destino à Praça Sete. Os professores da rede particular de ensino realizaram assembleia e participam da greve geral. Associações de magistrados e de membros do Ministério Público realizam manifestação na entrada do Foro Trabalhista de BH, no Barro Preto. O Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG) anunciou que vai suspender as atividades.

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Temer enfrenta hoje o desafio das ruas

Reprovado por mais de 90% da população, segundo as últimas pesquisas, Temer conseguiu aprovar a proposta de reforma trabalhista na Câmara dos Deputados e insiste em votar o projeto que muda o sistema previdenciário nos primeiros dias de maio. Depois da pressão de parlamentares, o Planalto negociou algumas mudanças no texto enviado ao Congresso, mas não foi suficiente para convencer a classe trabalhadora. As vias que dão acesso à casa do presidente Michel Temer, no Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, serão bloqueadas.

Fontes: CTB, Portal Uai