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Convenção assinada mantém direitos históricos dos professores

5 de junho de 2020

A Convenção Coletiva de Trabalho dos professores de escolas particulares de Belo Horizonte e região (CCT/MG) foi assinada nessa quinta-feira (5/6), após meses de negociação entre o Sinpro Minas e o sindicato patronal (Sinep/MG).

O documento manteve os direitos históricos da categoria, como bolsas de estudos, adicional por tempo de serviço, adicional extraclasse, entre outros. O acordo prevê que todas as aulas remotas serão computadas como aulas ministradas, além de 15 dias de férias coletivas em janeiro. Já o retorno às aulas presenciais somente ocorrerão após o aval de autoridades médicas e científicas.

“Certamente não é o acordo que pensávamos no início da campanha reivindicatória, mas foi o possível dentro da realidade atual. Assinamos dentro dos parâmetros que a categoria nos autorizou a negociar, na última assembleia, no dia 25 de maio, diante da conjuntura mais adversa das últimas décadas. Fizemos o que o momento permitiu, mas consideramos que demos um passo importante, uma vez que muitos professores já estavam sofrendo consequências por estarem sem a Convenção assinada”, afirmou Valéria Morato.

Ela destacou que as negociações foram ainda mais difíceis neste ano, diante do cenário político nacional de precarização das condições de trabalho. “Assegurar direitos históricos em uma conjuntura desfavorável para os trabalhadores, incentivada inclusive por inúmeras medidas do governo federal, é algo que precisa ser levado em consideração”, ressaltou a presidenta do Sinpro Minas, ao parabenizar toda a categoria.

“Quero aqui mais uma vez agradecer a todos os professores e professoras, que têm mostrado muita sabedoria. Sabemos que o cotidiano tem sido mais difícil e angustiante do que o habitual, mas estamos certos de que, com a força que todos estão demonstrando, sairemos mais fortes e unidos deste cenário atual”.

Nesta segunda-feira (8/6), a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato, fará uma live, no Instagram do sindicato, às 18 horas, na qual vai explicar o que prevê a Convenção assinada e as dificuldades da negociação.

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