Diretores do Sinpro Minas reforçaram, nesta semana, vários atos de mobilização da categoria em cidades do Triângulo Mineiro, onde a situação dos professores segue indefinida, já que, em função da postura intransigente do sindicato patronal (Sinepe Triângulo), ainda não foi assinada a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) garantindo os direitos e conquistas dos docentes. Na próxima terça-feira, 13, haverá nova rodada de negociações.
Para mobilizar a categoria, os diretores visitaram diversas escolas e distribuíram materiais informativos sobre os direitos dos professores. Manifestações contra demissões em massa na Unitri e em outras instituições de ensino também foram realizadas.
Impasse
Em dezembro de 2018, houve a primeira rodada de negociação com o sindicato patronal na região. Desde então, outras reuniões foram realizadas, mas o impasse permaneceu. Os donos de escolas insistem em mudar cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho, com sérios prejuízos aos direitos da categoria. O Sinpro Minas sempre esteve aberto às negociações, mas deixou claro que não aceitará retrocessos em relação às conquistas históricas dos docentes, e, para isso, ajuizou o dissídio coletivo junto ao Tribunal Regional do Trabalho.
Na avaliação da diretoria do Sinpro Minas, o cenário atual demanda uma forte mobilização dos professores e professoras para pressionar os empresários da educação privada a aceitar suas reivindicações, garantindo melhores condições de trabalho e, por consequência, maior qualidade da educação.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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