É sabido por todos/as que vivemos uma situação complexa em nosso cenário político e os próximos dias serão decisivos para o futuro do país.
Somos uma entidade de classe, que representa uma categoria, talvez a que mais sofrerá consequências a depender do projeto político vencedor nas urnas no próximo dia 28.
Não nos cabe, como representantes da classe trabalhadora, nos omitir diante de um cenário em que estão em jogo diversos direitos trabalhistas, conquistados com muitos anos de luta e dedicação, principalmente através de sindicatos históricos, dos quais o Sinpro Minas faz parte.
Não nos é possível calar quando existe um projeto em disputa que quer dilapidar direitos e que coloca em xeque ganhos históricos, oriundos da organização de classe, como 13º salário, direito a férias remuneradas, direito à aposentadoria, licença maternidade, igualdade salarial entre homens e mulheres (questão ainda em disputa e constante desafio para o movimento sindical) e a própria CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Ainda, enquanto representantes especificamente da categoria de professores/as, não nos é possível silenciar diante de um perigo iminente de um projeto que pretende demolir a educação pública, privatizar o acesso à educação gratuita – um direito social – censurar com a lei da mordaça e desvalorizar a nossa profissão. Assim, é imprescindível nos posicionar contra a perseguição ao direito da liberdade de cátedra, contra o desrespeito à formação do professor, contra a extinção de diversos conteúdos disciplinares que são de fundamental importância na formação do ser humano, para sua liberdade de reflexão e capacidade crítica – condições indispensáveis à democracia e à consolidação de um projeto de nação soberana e com valorização do trabalho.
Junto a diversas entidades de classe, dentre as quais citamos a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as centrais sindicais e outros segmentos representativos das instituições sociais, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Sinpro Minas, entidade representativa dos/as professores/as do setor privado do Estado de Minas Gerais, não se calará.
Nosso sindicato conta com mais de 85 anos de luta em cenários diversos na história do país, democráticos ou não, e tem sempre atuado na defesa daqueles que representa: a classe trabalhadora e a categoria de professores/as.
Diante do exposto, a diretoria do sindicato comunica que, no difícil contexto político – que definirá nossas vidas enquanto professores/as e trabalhadores/as – em que há dois projetos completamente distintos em disputa, nos posicionamos em defesa daqueles que têm compromisso com a classe trabalhadora, que defendem o diálogo, a geração de emprego, a garantia dos direitos sociais e trabalhistas, saúde e educação públicas e de qualidade, além da autonomia docente, da formação humanística e crítica nas escolas.
A diretoria do Sinpro Minas posiciona-se, portanto, em defesa da democracia, da liberdade de expressão, dos direitos humanos, dos direitos constitucionais e do projeto que não os afronta. O direito ao voto é uma conquista da classe trabalhadora e dele não podemos abrir mão. Assim, a diretoria do Sinpro Minas apoia, no dia 28 de outubro, o projeto representado pelo Professor Fernando Haddad e Manuela D’Ávila como aquele que verdadeiramente representa os anseios da classe trabalhadora e da categoria dos professores.
Agora você decide! O futuro do Brasil democrático está em jogo!
Diretoria do Sinpro Minas
23 de outubro de 2018
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
plantaojuridico@sinprominas.org.br
RUA JAIME GOMES, 198 – FLORESTA – BELO HORIZONTE/MG – CEP 31015-240
FONE: (31) 3115.3000 | SINPROMINAS@SINPROMINAS.ORG.BR
COPYRIGHT © 2022 SINPRO MINAS – TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.