No decorrer da sua história, a educação pública brasileira sempre sofreu ataques graves dos setores econômicos do país que visam desqualificar a educação como direito social, constitucionalmente garantido, em prol da mercantilização desse setor e exploração desse nicho financeiro.
Nos últimos 13 anos, assistimos, ainda que de forma tímida, uma valorização maior da educação pública, com o aumento dos recursos orçamentários para a área, a aprovação da lei do piso mínimo para o magistério nacional, bem como a expansão dos cursos técnicos, da universidade pública e a introdução de elementos inclusivos na educação como as cotas e os programas ProUni, Pronatec, Fies e Ciência sem Fronteiras.
Após o golpe institucional (legislativo-judiciário) que o governo Dilma Rousseff sofreu, vemos, paulatinamente, o governo provisório dilapidar cada uma dessas conquistas no campo educacional de forma acelerada e entreguista ao mercado, fora outras investidas no campo social como um todo.
O respaldo da mídia e dos setores financeiros, nesse sentido de solapar a educação pública e de qualidade social, a qual todos/as os brasileiros/as têm direito, pode ser cada vez mais observado. O editorial do Jornal O Globo ( 24/07/16)– colocando a universidade pública na berlinda, como se dela fosse a origem da crise financeira – uma universidade que com a implantação de cotas e programas sociais se torna cada vez mais justa e inclusiva – bem como recente reportagem da revista Veja, que desqualifica os/as professores/as com argumentação pífia no sentido de que os mesmos “reclamam à toa” e “recebem bem, são exemplos da tentativa desse desmonte. A mesma reportagem desqualifica o aumento de nossa atividade extraclasse – que ano após ano, com a introdução e desenvolvimento das tecnologias da comunicação e informação, só aumentam nossa demanda, até mesmo “on line” – bem como nossos períodos de férias e recessos – nos quais a maior parte do tempo passamos de fato preparando conteúdos e matérias para outros anos/semestres e nos qualificando para sermos melhores para nossos alunos/as.
Nesse sentido, o Sinpro Minas repudia a propaganda dos setores econômicos e financistas, bem como da mídia que os respalda, na tentativa de desqualificar a educação pública gratuita, de qualidade social e constitucionalmente garantida. Denunciamos também os ataques aos/às professores/as de quaisquer setores e ramos da educação do país, tendo em vista que esta é uma das categorias mais penalizadas e massacradas com excesso de trabalho e pouca valorização financeira e profissional ante as mudanças do mundo do trabalho.
Sinpro Minas
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O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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