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Professores/as do Triângulo Mineiro exigem a assinatura da CCT

27 de junho de 2019

A situação dos professores/as do setor privado de ensino do Triângulo Mineiro está indefinida. Em decorrência da postura intransigente do sindicato patronal na região (Sinepe Triângulo), até o momento não foi assinada a Convenção Coletiva de Trabalho 2019/2021 (CCT) da categoria, que garante os direitos dos docentes, como bolsas de estudos e adicional extraclasse.

A primeira rodada de negociação com os donos de escolas foi feita em dezembro do ano passado. Desde então, outras seis reuniões para discutir a pauta de reivindicações dos professores foram realizadas, mas o impasse permanece.

A última reunião, que havia sido agendada para o dia 13 de junho, foi cancelada a pedido da advogada Átila Rodrigues, presidenta do Sinepe Triângulo. Desde então, o Sinpro Minas tem feito contato com o sindicato patronal para agendar outra reunião, mas a presidenta da entidade patronal não retorna.

Nas rodadas de negociação, os donos de escolas insistem em mudar cláusulas da Convenção da categoria, com alterações prejudiciais aos direitos dos professores. Durante as reuniões, o Sinpro Minas tem ressaltado que está aberto às negociações, mas não aceitará o retrocesso em relação às conquistas históricas da categoria.

Frente ao impasse, o Sindicato dos Professores vai ajuizar, neste mês, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o dissídio coletivo, instrumento jurídico para assegurar as conquistas anteriores da categoria e garantir a continuidade das negociações com a intervenção da Justiça do Trabalho.

Na avaliação da diretoria do Sinpro Minas, o cenário atual demanda uma forte mobilização dos professores e professoras. O objetivo é pressionar os empresários da educação privada a aceitarem as reivindicações da categoria, apresentadas com a finalidade de garantir melhores condições de trabalho e, por consequência, uma maior qualidade da educação.

O Sinpro Minas também considera que a postura do patronal representa um desrespeito aos docentes e demonstra a indiferença dos donos de escolas com as condições de trabalho para se garantir um ensino de qualidade na região.

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