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Programação cineclube novembro 2015

27 de outubro de 2015

Cineclube Joaquim Pedro de Andrade

NOVEMBRO 2015 – Às 3ªs feiras, 19h

Rua Tupinambás, 179 / 14º – centro – 3115 3000

03/11/2015 – Tudo vai ficar da cor que você quiser

Direção: Letícia Simões – 2014 – Doc – Brasil – 75 min

Rodrigo de Souza Leão. Poeta, músico e artista plástico, esquizofrênico. Produz incessantemente poesias, contos, crônicas, novelas, romances e letras de música, sem sair de casa. Falece em 2009, em uma clínica psiquiatrica, vítima de uma parada cardíaca. Com depoimentos de famíliares, materiais de arquivo e produções do próprio Rodrigo, sua obra segue viva, uma mistura entre humor e angústia, ultrapassando todos os limites.

10/11/2015 – Bruta Aventura em Versos

Direção: Letícia Simões – 2011 – Doc – Brasil – 76 min

Ana Cristina César, ícone da poesia marginal dos anos 70 no Rio de Janeiro. Se mata em 1983, aos 31 anos. A partir da apropriação de sua obra por outros artistas, o documentário capta a beleza e a originalidade de sua escrita através do olhar de atores, dançarinos, poetas e amigos. O filme une, pela primeira vez, imagens históricas de Ana Cristina enquanto constrói uma narrativa audiovisual a partir de seus poemas.

17/11/2015 – Cidade do Sol

Direção: Guto Aeraphe – 2011 – Websérie – BH/Contagem (Brasil)

A trama conta com atores de quatro nacionalidades e retrata a realidade de quem luta pela sobrevivência no Haiti. Mostra a atuação do Exército Brasileiro na Missão das Nações Unidas para estabilização do país caribenho. O roteiro ficcional retrata com fidelidade a interação complexa entre militares estrangeiros e cidadãos locais, vítimas de conflitos civis.

24/11/2015 – Timbuktu

Direção: Abderrahmane Sissako – 2014 – Drama – França, Mauritânia – 97 min

Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o longa retrata o dia a dia de uma pequena cidade histórica de Mali, controlada por extremistas religiosos. De um dia para o outro, os moradores são obrigados a conviver com restrições às suas liberdades. Toque de recolher, proibição de confraternizações e homens agem como juizes e executores. Um lugar que não tolera mais a alegria ou o amor.

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