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Reforma de Temer tira o mínimo de 4 milhões de brasileiros

3 de janeiro de 2017

A edição de hoje do Valor dá números à crueldade contida na proposta de reforma da Previdência proposta por Michel Temer.

Mostra quem são os pensionistas do INSS, ou as pensionistas, porque a maioria é de mulheres, porque é das mulheres a maior longevidade.

Mais da metade é de gente à beira da miséria, com ganho de até um salário mínimo (55%).

São quase 4 milhões de brasileiras e brasileiros.

Caso se considere pobre quem recebe até dois salários, essa percentagem sobe para 80%.

Não são as filhas solteiras de militares, as “senhoras” dos falecidos juízes, não.

É gente de rosto vincado, que envelhece sem guarida e que, ao contrário, ainda tem de dar guarida ao filho desempregado, à filha que tem um bebê e não tem como manter.

Há falcatruas, fraudes, casamentos de conveniência, por vezes até movidos pelo desejo de ser generoso de “já que não tenho para quem deixar”. Já foram tomadas, há algum tempo, medidas para saneá-lo, limitando no tempo a pensão de quem tem idade e estrutura para trabalhar.

O que alguém com 70 anos e uma história de privações não tem.

São estas pessoas que os algozes do povo brasileiro querem negar a equivalência da pensão ao salário mínimo.

Um pouco só a menos, 50 reais, talvez.

São o feijão e o arroz do mês.

O remédio.

Juntando um pouquinho, o botijão de gás.

Quem faz isso é gente má e ainda é um favor chamá-los de gente.

Muito embora se escondam sob suas planilhas e cálculos atuariais, ou sob suas togas, artigos, parágrafos e incisos.

Falta-lhes humanidade e, sem ela, não fará sentido o que quiserem argumentar.

Fonte: Blog do Tijolaço

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