Os delegados do 2º Encontro Estadual da CTB Minas Gerais fizeram, no dia 8 de agosto, uma caminhada e ato público em repúdio ao golpe militar de Honduras e solidariedade ao povo daquele país. O ato público aconteceu na Praça Sete, na região central de Belo Horizonte.
“É importante ressaltar que o discurso civilizatório do capitalismo vem caindo por terra”, avaliou o professor de História Rafael Calado. Embora o discurso predominante seja o avanço da democracia, o golpe em Honduras prova que não existe a plena valorização dos sistemas democráticos na América Latina. Para Calado, a prova disso é o fato de “o golpe ter usado o discurso de que o governo Manoel Zelaya é uma ameaça à própria democracia”.
Júlio César Souza, presidente da Famemg (Federação das Associações de Moradores do Estado de Minas Gerais) acredita que o ato público foi importante para a CTB demarcar sua posição na sociedade. “Os movimentos sociais precisam mostrar que não aprovam a ditadura e o imperialismo”, afirmou. O dirigente comunitário acredita que a mídia hegemônica cria a imagem de que é pequena a resistência ao golpe, o que não condiz com a realidade.
O presidente da CTB Minas, Gilson Reis, declarou que o ato público e a caminhada tiveram o papel de propor aos movimentos sociais e sindicais a necessidade de buscar compreender melhor o papel do golpe em Honduras. “É um golpe que tem como pressuposto criar paradigmas para outros golpes” afirmou.
Para Gilson Reis, o golpe está profundamente relacionado ao acordo com Estados Unidos que pode resultar na criação de três bases militares na Colômbia, e também à ofensiva contra a Venezuela. “O povo brasileiro deve encontrar formas de protestar contra o atentado em Honduras e dizer que não está de acordo com a ditadura imposta ao povo hondurenho”, completou.
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