Em assembleia nessa quarta-feira (24/8), no pátio da ALMG, em Belo Horizonte, cerca de 9 mil trabalhadores em educação decidiram continuar em greve por tempo indeterminado. Após a reunião, a categoria seguiu em passeata até a Praça Sete, no centro de Belo Horizonte.

Nova assembleia será realizada na quarta-feira (31/8), às 14 horas, no mesmo local. 

Pela manhã, o comando geral de greve esteve reunido para avaliação do movimento e da nova proposta de política salarial para a educação, anunciada nessa terça-feira (23/8), pelo governo do estado, através das secretarias de Educação e de Planejamento e Gestão.

A direção do Sind-UTE/MG entende que a proposta de política salarial para a educação anunciada pelo governo não faz justiça às reivindicações da categoria.

O projeto de lei que o governo enviará à Assembleia Legislativa, segundo a secretaria de  Educação, possui propostas de aperfeiçoamentos na política salarial dos profissionais da educação, mas os trabalhadores do setor não entendem dessa forma.

A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, explica que a nova proposta foi discutida amplamente com a categoria durante a assembleia e foi rejeitada. “Essa proposta comprova que o governo não apresenta melhorias para a educação. Nossa luta é pelo piso salarial, e aperfeiçoar o subsídio não atende à categoria”, afirma.

A categoria está em greve desde o dia 8 de junho. A reivindicação é pelo imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), que segundo o MEC está estipulado atualmente em R$ 1.187,00. O governo de Minas paga hoje de vencimento básico R$ 369,00.

Fonte: Sindute-MG

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