Terceira mobilização nacional acontece em mais de 80 cidades; manifestantes são contra privatização do ensino
Por Brasil de Fato
Estudantes e trabalhadores irão realizar manifestação, na próxima terça-feira (13), contra os cortes no orçamento da educação e o projeto “Future-se”, que pretende terceirizar o financiamento da educação pública, lançado há duas semanas, pelo governo Bolsonaro.
O movimento estudantil tem denunciado nas vias de corte na área e defendeu a autonomia universitária. Os protestos são parte da jornada nacional de luta da defesa da educação, promovida pela União Nacional dos Estudantes, como as realizadas nos dias 15 e 30 de maio. “A UNE permanece vigilante. Nossas universidades pedem socorro e somente a nossa luta organizada podem dar resultados ‘, destacou o presidente da entidade Iago Montalvão no site da UNE.
Dirigentes de movimentos estudantis foram recebidos, em última quinta-feira (8) pelo ministro da Educação, Abraão Weintraub, em Brasília, mas foram sem respostas concretas do encontro.
“O documento não é tão versátil quanto as instâncias do processo de transição, enquanto que as conversas não são tão problemáticas quanto as do programa Future-se. O pastor não é responsável pelas flexibilizações sobre a autonomia universitária, sobre a quantidade de leis que o mudam com o projeto e não és instruído para o estudo de uma proposta de embasamento. A propósito do jornal não tinha respostas objetivas ”, disse Julia Aguiar, diretora da UNE.
O contingenciado nas universidades e institutos federais já soma R$ 6,1 bilhões. As instituições já declararam publicamente o risco de perder suas atividades devido à falta de investimento.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública no Ministério da Educação (MEC), em Brasília, nos dias 7, 12 e 13 de agosto. As manifestações estão marcadas em mais de 80 cidades. Em São Paulo, o protesto acontece no vão do Masp a partir das 16h.
Confira a lista de atos pelo Brasil:
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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