Por unanimidade, os professores das escolas particulares de BH e de cidades de abrangência da CCT/MG rejeitaram a proposta da patronal para a Campanha Reivindicatória 2023 e reafirmaram a pauta da categoria, que foi aprovada em novembro de 2022.

Os donos de escola ignoraram a pauta aprovada pelos trabalhadores, na tentativa de retirar direitos e dividir a categoria. Não apresentaram nenhuma proposta de reajuste salarial nem se dispuseram a dialogar sobre a pauta de reivindicações apresentada pelos professores.  

Em resposta, os professores e as professoras atenderam ao chamado do Sinpro Minas e compareceram em peso à assembleia. “A mobilização foi resposta à atitude mais uma vez desrespeitosa dos donos de escola, que tentaram inverter a lógica da negociação. Mas a categoria se manteve unida”, afirmou a presidenta do sindicato, Valéria Morato. 

Com o resultado da assembleia, o sindicato dará continuidade às negociações com o sindicato patronal. Os principais pontos da pauta são a recomposição salarial pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) com aumento real, o aumento do extraclasse, e a discussão sobre o trabalho remoto e direito à desconexão.  Além da manutenção da CCT de 2019, anterior à pandemia.

O vice-presidente do SAAEMG (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais), Marco Aurélio Bizarria, esteve presente na assembleia. Na quarta-feira (29), foi anunciada a unificação do SAAEMG, do Sinpro Minas e do Saaesul (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar da Região Sul do Estado de Minas Gerais) na luta da campanha salarial.

A assembleia foi realizada neste sábado (1º/4) em dois turnos (10 e 14 horas), na sede do Sinpro Minas (Rua Rua Jaime Gomes, 198, bairro Floresta – BH).