O coordenador-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee e diretor do Sinpro Minas, Gilson Reis, manifestou repúdio ao Projeto de Lei 5595/2020, de autoria das deputadas federais Paula Belmonte (Cidadania-DF), Adriana Ventura (Novo-SP) e Aline Sleutjes (PSL-PR), que propõe tornar a Educação como serviço essencial, abrindo brecha para o retorno presencial às aulas.
“Ao contrário dos deputados e deputadas estarem preocupados em como expandir a educação, garantir internet para os alunos, estrutura, condições de vida, principalmente para a população mais pobre, que precisa da assistência do Estado, os deputados estão preocupados em atender aos interesses do capital”, afirma Gilson Reis.
Gilson ainda defende uma educação que garanta qualidade, ciência, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento do nosso país. “O direito à Educação tem que ser associado ao direito à vida e o direito à saúde, irmãs siamesas da Educação”, ressalta.
Gilson ainda explica que, na prática, além de dar assistência ao setor empresarial, querem transformar a educação em um setor essencial para garantir que não haja greves, questionamentos, mobilizações, porque categorias essenciais têm suas limitações previstas em lei.
Por fim, reivindica que a Comissão de Educação abra esse debate com a sociedade brasileira, já que se trata de um tema tão importante em um momento complexo, como o que estamos vivendo.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
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