As mensalidades das escolas particulares podem subir mais que a inflação em 2024. É o que diz a pesquisa feita pelo site Melhor Escola, que ouviu 979 estabelecimentos de ensino no Brasil. A média de aumento estimada é de 9% – quase o dobro do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do mês de agosto (4,61%) – podendo chegar a 35%.
Ao mesmo tempo, o repasse aos professores, concedido na última campanha salarial, foi apenas o equivalente ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor): 4,36%. “A anuidade escolar é composta, entre outros fatores, pelo reajuste de professores e funcionários. Mas em Minas Gerais, o sindicato patronal se negou a dar qualquer ganho real aos trabalhadores”, afirma a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato.
A história se repete. Em 2023, as mensalidades ficaram, em média, 12% mais altas, quase o dobro da inflação. Já o reajuste dos professores e funcionários se manteve equivalente ao INPC e sem ganho real. “Os prejuízos com a pandemia foram usados para justificar o não aumento, mas também foi o motivo alegado para essa escalada nas mensalidades. A conta não fecha”, afirmou a dirigente.
É preciso que pais e mães fiquem atentos. Todas as escolas têm a obrigação de justificar o aumento das mensalidades através de planilha de custos. É o que determina a Lei 9.870/1999. As informações devem ser divulgadas no mínimo 45 dias antes da data final para matrícula, conforme o calendário de cada instituição de ensino.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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