Marcado pela presença do embaixador da Autoridade Nacional Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben, foi realizado, no dia 15 de janeiro, na Praça 7, em Belo Horizonte, um ato de solidariedade ao povo palestino e de condenação às ações militares israelenses. Os conflitos na região já deixaram mais de 400 civis mortos, entre crianças e mulheres, do total de 1.095 vítimas.
A manifestação foi organizada pelo Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino, composto por diversas entidades sindicais e representantes dos movimentos sociais da capital. O embaixador condenou os ataques ao povo palestino e ao grupo de Resistência Islâmica (Hamas).
Segundo Al Zeben, o mundo deve exigir que Israel cumpra a resolução internacional, assinada em 1940, que prevê a criação do Estado da Palestina. Para ele, Israel usa de sua influência na Organização das Nações Unidas para usurpar o povo palestino e, para isso, conta com o apoio do governo norte-americano.
O presidente do Sinpro Minas, Gilson Reis, disse que a comunidade internacional não pode permitir o massacre que as tropas israelenses estão promovendo em Gaza. “É uma guerra desleal. Enquanto Israel usa todo o material bélico de última geração, os militantes palestinos contra-atacam com armas obsoletas”, completou o sindicalista. Os manifestantes seguiram em caminhada até a Fundação Israelita, no Bairro Funcionários, onde houve concentração e novos discursos.
Debate solidário
Na sexta-feira (16/01), o embaixador da Palestina, Ibrahim Al Zeben, participou de um debate com estudantes, lideranças e integrantes do Comitê Mineiro de Solidariedade, na Casa do Jornalista, no Centro de Belo Horizonte.
O embaixador enfatizou que, se em 1948 tivesse sido criado o Estado Palestino, meio milhão de vidas teriam sido poupadas. “Somos 6 milhões de pessoas vivendo até hoje em 58 campos de refugiados”, destacou.
Segundo Al Zeben, Israel deve mudar a mentalidade para pôr fim aos conflitos na região. “A Palestina deve ser o patrimônio espiritual do monoteísmo, pois é importante para o judaísmo, para o cristianismo e para o Islã. Precisamos de pontes, não de muros”, observou Zeben.
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