O jovem pesquisador mineiro, Diego Antônio França de Freitas, recebeu o prêmio Fundação Bunge, edição 2015, na categoria “Juventude”, na área recuperação de solos degradados para a agricultura. Um dos projetos desenvolvidos por ele na Universidade Federal de Viçosa (UFV), intitulado “Plantas de cobertura no controle da erosão hídrica e na melhoria da qualidade do solo na região central do estado de Minas Gerais” foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).
Para Diego, “este prêmio é um grande incentivo para continuar o trabalho diário relativo às pesquisas científicas, à orientação de estudantes, à gestão universitária e, principalmente, à formação de recursos humanos aptos a atuarem no mercado de trabalho”. A relevância acadêmica das pesquisas desenvolvidas por ele está relacionada à contribuição para a melhoria da qualidade em biomas distintos. “Mais importante que recuperar uma área degradada é conservar os solos, de maneira a evitar um empobrecimento e desgaste de sua estrutura física, química e biológica”, assegura o pesquisador.
Na categoria “Juventude”, são escolhidos pesquisadores jovens de até 35 anos que se destacam em seus campos de atuação. Os agraciados receberão prêmios de R$ 60 mil e medalha de prata, nesta categoria. A premiação será no dia 30/09, em São Paulo.
Natural de Oliveira, Minas Gerais, aos 14 anos, Diego iniciou o curso técnico em agropecuária, ao mesmo tempo em que cursava o Ensino Médio, em Florestal, na Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal (Cedaf), da UFV. Após o término, em 2002, decidiu mudar de cidade para começar o Ensino Superior na Universidade Federal de Lavras (UFLA), que é referência em Ciências Agrárias. Diante das possibilidades, dedicou-se durante a graduação a estudar os solos na região de Mata Atlântica, no Sul de Minas Gerais; no mestrado, o Cerrado; e, no doutorado, o Pantanal.
O reconhecimento de todo esforço proporcionado pelo prêmio Bunge, veio por meio da indicação dos colegas de trabalho, à época, da UFLA. Seu orientador desde a graduação, Marx Leandro Naves Silva, destaca que a indicação do nome dele foi aceita com unanimidade e isso está relacionado ao empenho e competência demonstrados pelo aluno, desde a graduação. “Ele sempre desenvolveu suas tarefas com eficiência, tinha pontuação máxima nas disciplinas, além disso, colaborava com todos os colegas, principalmente, nos trabalhos de campo”, declara Marx.
Atualmente, Diego voltou a Florestal, que desde 2006 tem um campus da UFV. No local onde estudou, atua hoje como professor e diretor de ensino, dando prosseguimento às pesquisas e à docência. “Os objetivos das pesquisas científicas provavelmente serão alterados com o tempo, mas o objetivo de formar e capacitar pessoas será constante”, declara.
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