Em assembleia realizada na quarta-feira (2/4), em Poços de Caldas, os/as professores/as rejeitaram por unanimidade a proposta de reajuste de 4% feita pelo Sinepe SM (sindicato patronal). A categoria também aprovou a manutenção da pauta reivindicatória e a continuidade das negociações com o patronal.
Desde 2020, os/as professores/as enfrentam, ano após ano, a desvalorização dos salários. Para retomar o poder de compra e conquistar ganho real, a reivindicação foi por 19,65% de reajuste. A proposta dos donos de escola – considerada vergonhosa pela assembleia – é muito distante do pedido e não contempla sequer o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado no último ano, de 4,86%.
Vale ressaltar que o reajuste das mensalidades em Poços de Caldas chegou a 14,5% em 2025, de acordo com o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor), muito além da inflação. A postura do patronal é clara: desvalorizam os/as professores/as para ampliar os lucros.
O Sinpro Minas vai continuar a negociação com o Sinepe, reivindicando o reajuste de 19,65% com unificação dos pisos. Além da negociação da cláusula econômica, a pauta tem outros pontos essenciais para que haja qualidade de trabalho e vida, como reajuste do extraclasse, direito à desconexão, pagamento de auxílio combustível e vale-refeição, validação de atestados médicos para acompanhamento de dependentes, entre outros.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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